Agora que podemos, ninguém nos calará os gritos.

E dá, dá p'ra falar muito sim. Hoje eu posso gritar e não ser repreendida. E ainda existem aqueles que se arriscaram para que um dia, uma geração pudesse nascer sem ter de abafar o choro. E existem aquelas que se lançaram a todas as provocações sociais do senso comum para que nós, as mulheres, tivéssemos o direito de caminhar do jeito que nos fosse mais confortável, mas a luta ainda continua, pois alguns não perceberam que desde sempre somos cidadãs, mas que nos negaram este direito. E desta vez, com ELA, vamos mostrar a força dos braços e da inteligência feminina e a sabedoria de não separar as mulheres do homens.

A luta não para, e queremos um Brasil das mulheres e dos homens, sem sexismo. Um Brasil feito de gente, por gente e para o Brasil.